Webventure

Spinelli/ Vívolo vence no Brasileiro de Cross-country nos carros; Domingues e Mendes são os melhores nos Caminhões


Público lotou as arquibancadas em Campinas (foto: Donizetti Castilho/ www.webventure.com.br)

Guilherme Spinelli e Marcelo Vívolo venceram o Rally de Campinas, segunda etapa do Campeonato Brasileiro de Cross-country. A prova teve 150 quilômetros, divididos em cinco especiais e foi realizada em uma fazenda próxima da região metropolitana de Campinas, no interior paulista.

“Desde a primeira especial, que foi o Prólogo, saímos na frente e conseguimos manter a liderança. Foi uma prova muito boa para a equipe, já que o Ingo [Hoffmann] terminou em terceiro e estamos bem próximos na liderança do campeonato”, disse ele.

Edu Piano e Rogério Almeida terminaram em segundo lugar, com um veículo da categoria Production. Ricardo Domingues e Sólon Mendes foram os primeiros nos Caminhões. A dupla ficou em 12° lugar geral a apenas 19 minutos atrás de Spinelli/Vívolo. A segunda etapa do Campeonato Brasileiro reuniu 21 veículos, sendo que sete eram caminhões.

Novo formato – Para o campeão da prova, o novo formato do Campeonato Brasileiro de Cross-country é válido por baratear os custos para as equipes, mas o fato de descentralizar as organizações em cada prova pode trazer problemas.

“Achei que faltou um pouco de experiência na organização em fazer uma prova de Cross-country. A largada da primeira especial, por exemplo, foi às 7h da manhã debaixo de muita neblina. Podia ser um pouco depois, contando que o rali terminou às 13h”, disse Guiga. “As zonas de radar, em cruzamentos perigosos, poderiam ser maiores, e acho que também faltou experiência na graduação dos perigos da prova”, comentou.

“É uma coisa que vamos passar em quase todas as provas desse ano no Brasileiro. Já que elas serão organizadas por grupos diferentes e que podem estar fazendo uma prova de Cross-country pela primeira vez”, concluiu Spinelli.

Luiz Durval foi um dos organizadores da prova e, para ele, a segunda etapa foi um sucesso. “Nos surpreendeu pelo lado positivo. Principalmente a passagem por Campo Grande. Tivemos muita receptividade, cerca de dez mil pessoas passaram pelo local da prova e não tivemos nenhum incidente”, contou.

“Outra surpresa foi o público ter ficado para a premiação. Geralmente nem os pilotos e navegadores ficam para o prêmio, mas dessa vez até o público ficou até o final”, disse Durval.

Para ele, a parte técnica da prova não teve problemas. “Tem gente que não gosta desse formato econômico de prova, mas para mim foi bom. Cada um tem seu estilo, os carros são muito diferentes, então cada um sai com uma opinião”, comentou.

Segundo ele, as dificuldades do percurso foram avisadas para todos os competidores. “Foi explicado no briefing que era para todos tomarem cuidado na primeira volta, para reconhecer o terreno e cada um fazer a sua graduação”, explicou. “Não tivemos nenhum acidente, nenhum problema”.

“Quanto à neblina é um desafio a mais para o piloto. Não podemos prever quando ela virá e ninguém foi pedir para mim, lá na hora, para atrasar a largada. Um dos pontos fortes da prova foi que todos os horários foram cumpridos. Não tivemos nenhum atraso”, afirmou Durval.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa