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Terceira etapa comemora um ano de Brasil Wild em Minas Gerais

Redação Webventure/ Corrida de aventura

Terceira etapa será em Poços de Caldas e Andradas (foto: David dos Santos Jr)
Terceira etapa será em Poços de Caldas e Andradas (foto: David dos Santos Jr)

A terceira e última etapa do circuito Brasil Wild vai lembrar aos saudosos que há um ano começou a saga de Julio Pieroni e Paulo Carelli, juntamente com Harald Adam (o Alemão) nas corridas de aventura. Experientes, esses três empreendedores da aventura fizeram a primeira corrida própria entre Poços de Caldas e Andradas, em Minas Gerais, no feriado de 7 de setembro de 2004.

Um ano depois, a última etapa do circuito fecha perfeitamente um circuito com etapas de mais de 24 horas, em locais cheios de esportes de aventura e com padrão das melhores corridas de aventura no Brasil, como as Long Adventure do Ecomotion e Adventure Camp esta com menos de 24 horas.

A primeira corrida do ano do Brasil Wild foi em Parati e a segunda na Serra da Canastra. Esta etapa, que tem início na cidade de Poços de Caldas, começa no sábado 20 às 8 horas na praça Pedro Sanches, a praça central de Poços atrás do Palace Hotel. A corrida de aventura terá 176 quilômetros de percurso e previsão de 17 a 30 horas para término da prova.

Detalhes – O briefing foi feito com as equipe na noite de ontem, no auditório da Centauro, no Shopping West Plaza, em São Paulo. Júlio Pieroni, que deu as explicações ponto a ponto da prova, disse que serão 10 trechos distintos e muitas trocas de modalidades, ou seja, uma etapa bastante dinâmica e que alcançará os mais altos e bonitos picos da região. O diferencial da etapa é a perna de trekking sob uma cratera de um extinto vulcão.

No mountain bike serão 122 km em cinco trechos distintos: as pernas de bike são 100% pedaláveis, sendo uma mais longa, com 51 km. Serão duas subidas longas, íngremes e grandes visuais do topo das montanhas, as pernas de bike vão exigir força e técnica, devido à diversidade das condições das estradas de terra. Haverá uma perna quase que inteira no asfalto e constantes subidas e descidas.

Já no trekking, serão 24 km em três trechos. Os atletas caminharão na crista das montanhas que compunham a antiga cratera do vulcão, percorrendo trechos técnicos, muitas vezes sem trilha, e de grande beleza.

As equipes baterão na cota 1.663m e no último trekking, noturno para a grande maioria e onde também será realizada a tirolesa e o rappel, haverá pontos de grande exposição por causa da altitude. A organização acredita que neste trecho, devido ao forte vento, fará mais frio e haverá aumento da sensação térmica.

Na canoagem, serão 30 km em dois trechos: uma das pernas será em represa, durante o dia. A outra, mais longa, será em rio com pequenas corredeiras. Os organizadores acreditam que as equipes de ponta devem fazer a segunda perna durante a noite, e devem encontrar muito frio.

Haverá uma tirolesa com características de alta montanha, onde os atletas atravessarão um vão que fica a 200 metros do chão. Também será realizado um lindo rappel com 80 metros positivo e negativo. A parte de vertical será noturna para a grande maioria.

Orientação – Segundo Júlio, os trechos de canoagem não deverão causar grandes problemas às equipes. No entanto, a orientação nas pernas de bike e trekking será constante. Nos trechos de trekking haverá navegação em alça e com precisão.

Este texto foi escrito por: Redação Webventure

Last modified: agosto 18, 2005

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