”Na verdade estou bem nervosa para essa próxima perna, pois nunca fiz isso antes e fazer em competição é muito intenso. É uma etapa que passa pelos mares do sul com uma quantidade de risco muito grande envolvido. São ondas varrendo o barco e a pressão da água forte. As ondas mais a velocidade do barco tornam a travessia bastante difícil e perigosa! Até pequenas lesões podem se tornar um problema durante a regata! É uma perna muito fria, dura e longa. Uma dessas etapas que fazem as lendas”, disse a brasileira Martine Grael, integrante do AkzoNobel.
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“Pode ter muito vento durante a primeira semana e altas velocidades”, concordou Charles Caudrelier, comandante do Dongfeng Race Team. “Eu acho que vai ser uma perna fantástica”. O holandês Bouwe Bekking, do Team Brunel, também opinou sobre a terceira etapa. “Devemos lembrar que é o final da primavera, apenas no início do verão e o inverno acabou de passar no Hemisfério Sul, de modo que a água ainda está fria”, disse o veterano. ”Essa era a perna que tinha mais quebra. Os barcos hoje são mais fortes do que antes, mas ainda assim as coisas podem acontecer”.
Decidir quando imprimir mais velocidade e quando reduzir para proteger a tripulação e o equipamento é um equilíbrio que precisa ser adotado. A etapa é importante, pois esta é a primeira a valer dobrado. O vencedor irá somar 15 pontos (7 x 2 = 14 mais um bônus de 1 ponto). “Eu acho que temos muita experiência em nosso barco e temos que confiar nessa experiência nos mares do sul”, explicou Charlie Enright, do Vestas 11th Hour Racing. ”Para terminar primeiro, você deve primeiro terminar a prova em Melbourne”. O campeonato é liderado pelo espanhol MAPFRE, seguido pelo Dongfeng Race Team e Vestas 11th Hour Racing.
Last modified: dezembro 11, 2017