Calor intenso obrigou times a mudarem estratégias (foto: Bruna Didario/ www.webventure.com.br)
Direto de Presidente Kubitschek (MG) – Sol, calor, ar seco e muita poeira. Este foi o cenário do terceiro dia de competição no Ecomotion/ Pro na Serra do Espinhaço, em Minas Gerais. Muitos atletas encararam o dia pedalando na região nestas condições, o que fez muitas equipes mudarem suas estratégias – principalmente as de ponta – para aguentar até o fim do dia, que o frio toma conta das cidades pelas quais eles passam.
Os atletas da Ultrasport/ MQ e da Team Russia travaram uma disputa muito interessante até o PC 8, próximo de Tabuleiro, onde uma subida definiu as posições entre as duas equipes. Outra equipe que mostrou que estava pronta para o desafio no calor foi a Yaks/ Absoluta/ Quimera, que conseguiu acompanhar a van da imprensa durante parte do trajeto. “O pedal eu estou ótima, não sei como, com esse calor. O sobe e desce nem incomoda tanto, mas o pior mesmo da prova é o sol. Na Lapinha fez frio durante a noite e aqui esse calor infernal. Mas estamos bem, fortes, seguindo até o fim”, contou Ana Carolina godim, durante sua subida.
Experiente em corridas de aventura, Marcela Ribeiro, da Xingu/ Liofoods/ Arco e Flecha fez um desabafo, sentada em uma padaria na cidade de Congonhas do Norte. O calor era tão intenso que todos os líquidos que a equipe tinha levado para a prova estavam fervendo. “Agua quente não entra mais”, disse a atleta.
Virada – A Quasar Lontra, até então líder da prova, também sentiu bastante o calor na prova e diminuiu o ritmo para poupar esforços e igualou o tempo da perna de moutain bike de 60km para o tempo de um time mediano. Mas um erro no PC virtual 13 custou a ultrapassagem feita pela Adventure Camp/ Repelex, comandada por Nora Audrá. A diferença entre os times é pequena e a prova de trekking durante a noite poderá definir melhor as colocações.
Na manhã desta quarta-feira, os atletas encaram um trecho curto de trekking e mais uma longa perna, de 55 km de mountain bike até a cidade de Santo Antonio do Itambé. As primeiras equipes encaram também a prova de vertical na cidade de Vau, com 70 metros de rapel.
Este texto foi escrito por: Bruna Didario