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Tipos de cursos para saltar de paraquedas

Redação Webventure/ Páraquedismo

Método AFF: aluno salta com dois instrutores (foto: Guto Stncatti)
Método AFF: aluno salta com dois instrutores (foto: Guto Stncatti)

A expansão do paraquedismo ajudou a difundir os cursos pelo país. Hoje, no Brasil, existem diferentes tipos de cursos para a prática do esporte.

Para aqueles que desejam somente experimentar a emoção de “voar”, é recomendável que realizem um salto duplo, conhecido também como Tandem. Já para os que querem fazer da aventura um esporte, há dois tipos de cursos: o ASL (Acelerated Static Line) e o AFF (Accelerated Free Fall).

Se, depois de um dos cursos preparatórios, o aluno formado estiver interessado em melhorar seu desempenho em queda livre, existe o Basic Body Flight. Há também cursos para instrutores de Tandem Pilot, Instrutor de FQL, Jump Master AFF, mas para isso é exigido um número mínimo de saltos.

Salto Duplo de Instrução
A única diferença para o salto duplo fun é que, no de instrução, o aluno simula os principais comandos, tanto os procedimentos de emergência como a própria abertura do paraquedas principal. Esse salto é indicado para quem pretende se preparar para outros saltos. No método de aprendizado AFF – Accelerated Free Fall -, é obrigatório fazer um salto duplo de instrução.

Requisitos do curso: Não existe idade mínima, desde que o equipamento sirva na pessoa. Aos menores de 21 anos é exigida uma autorização assinada pelo pai ou responsável legal.

O programa de treinamentos “A.F.F.” que significa Accelerated Free Fall (queda-livre acelerada) foi introduzido nos Estados Unidos em 1981 e, ao Brasil, chegou um ano depois.

O método A.F.F é composto por duas fases: parte teórica e prática. As aulas teóricas têm duração de oito horas. As práticas são divididas em níveis, que vão do I até o VIII. O aluno salta da aeronave a 13.000 pés de altura, aproximadamente 4.000 metros, acompanhado por dois instrutores, que irão supervisioná-lo até a abertura do seu paraquedas. O programa tem como principal objetivo acelerar o aprendizado do aluno, já que os instrutores se comunicam com o aluno através de sinais para melhorar sua posição em queda livre. Aos 5.000 pés, 1.500 metros, o aluno pode acionar o paraquedas.

Passo a passo
Nível I, II e III: Acompanhado por dois instrutores, o aluno faz a checagem do seu equipamento, aciona o paraquedas e o navega sob orientação de um outro instrutor que está no solo e vai orientá-lo até o pouso. Também aprende a desenvolver técnicas em queda livre.

Nível IV até VII: O aluno continua a desenvolver técnicas em queda livre, porém, estará acompanhado de apenas um instrutor.

Nível VIII: É a formatura. O aluno colocará em prática sozinho tudo que aprendeu, sem a necessidade de um instrutor.

Transição: aluno para profissional
Para conseguir a licença de categoria A, o pára-quedista deve ter acima de 20 saltos, saber dobrar o paraquedas, navegar sozinho, ter estabilidade em queda livre e acumular mais de cinco minutos em queda livre.

Requisitos do curso
A idade mínima para a realização de saltos de paraquedas é de 21 anos, ou 15 anos com autorização dos pais ou responsáveis.

Antes do primeiro salto o aluno deve apresentar a seu clube ou instrutor responsável o atestado médico para comprovação de seu estado de saúde. A validade deste atestado é anual. Também deve se cadastrar, através de seu clube e Federação, na Confederação Brasileira de Pára-quedista, que vai emitir a carteira de filiação, licença “Aluno em Instrução”.

Observação: Qualquer aluno, a qualquer tempo, poderá solicitar a licença de um determinado pára-quedista que está lhe oferecendo um curso, com o intuito de averiguar se o mesmo é capacitado para ministrar o curso oferecido.

(*) fonte: Azul do Vento (www.azuldovento.com.br)

O programa de treinamento ASL que significa Accelerated Static Line – é composto por duas fases: parte teórica e prática. As aulas teóricas têm duração de oito horas. Da teoria, para a prática, é uma média de 16 saltos.

O método ASL requer treinamento de solo antes do primeiro salto. O aluno tem o acompanhamento de um instrutor até a hora do salto. O instrutor lança o aluno da aeronave a 4.000 pés, aproximadamente 1.500 metros de altura.

O paraquedas do aluno será acionado através de uma fita presa ao avião (fita estática). O aluno passa a navegar seu paraquedas, sob orientação de um instrutor que está no solo para auxiliá-lo até o pouso.

Depois de três saltos para aperfeiçoar a posição de saída, o aluno passa a fazer simulações de acionamento de seu paraquedas, através de um falso punho de comando. Ao realizar três simulações corretamente, ele está apto a fazer sua primeira queda livre, que terá três segundos, mas vai progredir a cada salto. Gradativamente, o aluno passará a ser lançado de alturas maiores e realizará tarefas para aprimorar sua técnica. Segundo o pára-quedista Ricardo Pettená, a progressão é um pouco mais complicada sem um instrutor para auxiliar o aluno.

Transição: aluno para profissional
Para conseguir a licença de categoria A, o pára-quedista deve ter acima de 20 saltos, saber dobrar o paraquedas, navegar sozinho, ter estabilidade em queda livre e acumular cinco minutos em queda livre.

Requisitos do curso
A idade mínima para a realização de saltos de paraquedas é de 21 anos, ou 15 anos com autorização dos pais ou responsáveis. Antes do primeiro salto, o aluno deve apresentar a seu clube ou instrutor responsável o atestado médico para comprovação de seu estado de saúde. A validade deste atestado é anual. Também deve se cadastrar, através de seu clube e Federação, na Confederação Brasileira de Pára-quedista, que vai emitir a carteira de filiação, licença “Aluno em Instrução”.

Observação: Qualquer aluno, a qualquer tempo, poderá solicitar a licença de um determinado pára-quedista que está lhe oferecendo um curso, com o intuito de averiguar se o mesmo é capacitado para ministrar o curso oferecido.

Os cursos avançados são destinados a pára-quedistas profissionais que desejam se aprimorar. Há também cursos para os atletas que desejam se tornar instrutores.

Há alguns cursos preparatórios no Brasil, como o Basic Body Flight, que ajuda os alunos a melhorarem seu desempenho em queda livre.

Os interessados em se tornarem Jump master AFF, Tandem Pilot e Instrutor de FQL (queda livre) deverão possuir a categoria E, o que significa ter um mínimo de 500 saltos. Ainda é possível fazer o curso para instrutor de ASL, no qual é exigido a “Categoria C”, com 150 saltos.

Os cursos para instrutores são dividido em:

  • pré curso;
  • curso;
  • estágio (com duração de mais de um ano);
  • ser aprovado em 26 requisitos

    Saltos necessários para cada categoria:
    Categoria A 20 saltos
    Categoria B 50 saltos
    Categoria C 150 saltos (instrutor ASL)
    Categoria D 300 saltos
    Categoria E 500 saltos (jumpmaster AFF, tandem pilot, e instrutor de FQL)

    Este texto foi escrito por: Webventure

    Last modified: agosto 22, 2001

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