Scale Ltd da Scott: MTB exige resistência da bike (foto: Divulgação/ Scott)
A mountain bike é a coringa das bikes. Como ela é preparada para ter agilidade, velocidade e resistência, acaba tendo bom desempenho em trilhas de cross-country, estradas de terra, asfalto e terrenos acidentados.
Para alcançar esse resultado, as bikes tem suspensão dianteira, na maioria dos casos, e traseira, em alguns deles, no chamado modelo Full Suspension. Dependendo do modelo, o peso é invariável com relação a ter uma ou duas suspensões. Porém, esse é um dos componentes mais caros, chegando a custar R$ 3 mil. A bike Full Suspension é indicada para terrenos mais agressivos, provas mais longas devido ao conforto, ou mesmo para um entusiasta que procure conforto e estabilidade nas trilhas e descidas.
A resistência é necessária porque o atleta encara trilhas com erosões, trilhas pedras o que exige uma grande tração. O carbono tem sido o material mais sobressalente, dando um ótimo resultado na soma resistência + baixo peso.
A mountain bike tem uma relação de marcha maior, proporcionando ao atleta ter um bom desempenho em subidas, descidas, terrenos com obstáculos e lisos. Os modelos tradicionais têm entre 18 e 27 marchas, variando de acordo com o ano e modelo, vêm com três coroas na frente e de sete a nove coroas atrás. A altura do guidão é intermediária, deixando o piloto um pouco inclinado.
Os pneus são mais largos e não são lisos, dando mais aderência ao terreno, e o aro geralmente é 26. O material mais usado, além do carbono, é o alumínio.
A prática do mountain bike exige conhecimento sobre técnicas de pilotagem, porque a relação das marchas depende do tipo de terreno e um erro em um trecho de muita lama, por exemplo, pode ocasionar uma quebra e encerrar a pedalada naquele momento. Além disso, é necessário atentar-se ao uso de equipamentos de segurança, como capacete, luva e óculos específicos.
Este texto teve a consultoria de Marcelo Sá e Odair Pereira
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: fevereiro 7, 2009