Tom Rosa em seu quadri (foto: Theo Ribeiro / Webventure)
O piloto de quadriciclo Tom Rosa foi o vencedor do segundo dia do Rally dos Sertões, em uma etapa que sacrificou grande parte dos competidores da categoria: dos sete que largaram, quatro não terminaram a prova (Marcio Oliveira, Marcelo Medeiros, Charles Ercirio da Silva e Andre Suguita).
Segundo Rosa, os 90 quilômetros finais foram piores do que a etapa toda de ontem. Ele disse ao Webventure que havia uma serra na especial, com muitas curvas e talco (pó) em grande parte do circuito.
A navegação também estava muito difícil. Em um lugar, a entrada da estrada tinha mato de um metro de altura. Quem não estava planilhando e aferindo o odômetro não conseguia enxergá-la, relatou.
Dentro desse difícil cenário, Rosa acredita que ter ficado calmo e errado pouco foi primordial para a vitória. No Rally dos Sertões de hoje em dia, você pode perder pontos com dois, três metros de diferença. E hoje eu consegui fazer uma boa navegação e andei rápido.
Árduo deslocamento
Quem pensa que os pilotos do rali só sofrem desgaste emocional e psicológico quando o cronômetro é ligado está errado. O deslocamento final de hoje (236 quilômetros do fim da especial até Porangatu) foi complicado para os competidores de quadri. O pior não é andar no asfalto, mas sim as carretas, que passam mandando aquele vento que quase nos tira da pista. É mais perigoso que para as motos, que não sofrem tanto com o vento, pois são menores, afirmou.
Este texto foi escrito por: Andrei Spinassé/ Webventure