Com o piso ainda mais escorregadio não faltaram derrapagens. (foto: Divulgação/Transparaná)
Os pilotos foram bastante exigidos ontem (21/01), segundo dia do Transparaná, o maior raid das Américas. O percurso desta terça-feira estava muito escorregadio e o caminho por meio de plantações começou a se mesclar com trilhas estreitas e relevo bem mais difícil e acidentado. Houve duas etapas: uma de Cascavel a Laranjeiras do Sul e outra entre Laranjeiras do Sul e Guarapuava. Foram mais de 11 horas de duração e mais de 350 km de trilhas.
Não faltaram derrapagens, algumas raspadas nos barrancos e até mesmo capotagens. Pelo menos três veículos ficaram com as rodas para cima, sendo um deles o veículo da organização da prova que levava uma equipe de reportagem. Ninguém ficou ferido.
A ordem de largada para o dia foi novamente sorteada e gerou alguns protestos. “A dupla que estava na nossa frente não tinha muita experiência, e como a trilha era estreita demoramos muito para conseguir ultrapassar. Com isso acabamos perdendo um tempo precioso”, disse o piloto Henrique Petzinger, que tem como navegador o filho Augusto.
Quanto pior, melhor – Já o experiente piloto Marco Lehmkuhl, que tem em seu currículo diversos títulos mas desta vez está apenas na organização do evento, mostrou outro ponto de vista: “O sorteio é interessante principalmente se aliado a um piso escorregadio. Por isso, torço para que chova mais. Em terrenos com pouca aderência vale muito mais a habilidade dos pilotos do que a potência do motor. Isso permite que equipes com orçamentos menores e carros não tão potentes tenham as mesmas chances”.
A primeira etapa desta quarta-feira (22/01) começa em Guarapuava e segue até Irati. Dali a caravana do Transparaná encara mais uma etapa até Ponta Grossa.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: janeiro 22, 2003