Foto: Pixabay

Turismo na Antártica preocupa cientistas britânicos

O aumento da oferta de cruzeiros para a Antártica tem preocupado cientistas. O fluxo de turistas ao local ainda é considerado pequeno – 13,5 mil/ano na década de 90 – mas pode aumentar para 27 mil/ano. Segundo o British Antarctic Survey (BAS), órgão britânico que pesquisa a Antártica, a questão da segurança é a mais alarmante. A instituição lembra que navios de grande porte estão sendo enviados ao extremo sul e a maioria dessas embarcações não está adaptada para isso.

Em caso de acidentes, como uma colisão entre um navio e um iceberg, ou de vazamento de tanques de combustível, haveria dificuldade nas operações de resgate. Por isso a BAS e o governo britânico querem criar códigos de navegação especiais para os navios turísticos que operam na área.

Em relação ao impacto ambiental, a preocupação ainda não é com o crescimento do turismo, mas com região microorganismos estranhos que podem ser levados pelos turistas. Para saber mais sobre as pesquisas da BAS, acesse o site www.antarctica.ac.uk

Buraco na camada de ozônio – A BASA divulgou ainda nesta semana que o buraco na camada de ozônio atingiu proporção recorde. Ele agora tem 27 milhões de quilômetros quadrados, tamanho que nunca havia sido registrado nesta época do ano.

Este texto foi escrito por: Webventure

Last modified: setembro 16, 2003

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Redação Webventure
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