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Tvs da Argentina dão como certo o retorno do Dakar à África


Pública marca presença em todas as etapas (foto: David Santos Jr/ www.webventure.com.br)

Os canais de notícias da Argentina já se despedem do Rally Dakar. Isso porque há rumores que a prova volte ao continente africano, onde nasceu e permaneceu por 30 anos.

Embora a organização do Rally Dakar só vá divulgar sua decisão no fim do mês de janeiro, há diversas possibilidades sendo cogitadas para 2011, como a largada na Espanha ou mesmo em Portugal, onde partiu nas últimas edições, antes de vir para a América do Sul.

“Aqui na Argentina já ouvimos várias suposições sobre onde será a próxima edição do Rally Dakar. Uma delas, que acredito que seja a mais coerente, é a de que a prova teria início em Mônaco e passaria pela Tunísia, Líbia e Egito”, comentou o piloto André Azevedo, que aguarda sua equipe na chegada da prova, em Buenos Aires. “Já eu gostaria que a prova continuasse na América do Sul, pois os locais que percorremos são tão difíceis e variados quanto na África. Aliás, se eu fosse ‘abduzido’ e levado para o Deserto do Atacama, não saberia distinguir se era um deserto daqui ou o Saara”, afirma o piloto.

A equipe Volkswagen, através de seu diretor Kris Nissen, também manifestou o desejo da prova continuar na América do Sul. “Para a Volkswagen é melhor que o Dakar continue aqui, com todas as possibilidades de estrutura e os cenários também. É bem claro que o sucesso das duas últimas edições é porque correr na América do Sul é muito melhor do que na África, em países que não temos mercado e que não são estáveis. Todas as edições da prova que fiz na África haviam mudanças de planos diariamente, pela falta de estabilidade e dificuldade de planejamento”, disse ele.

Apoio popular – Diferentemente da prova na África, na América do Sul o público participa ativamente da prova, torcendo e vibrando pelos pilotos durante todo o percurso. Grande parte dos pilotos também prefere que a prova continue na Argentina e Chile, por julgar que o percurso e as dificuldades da prova são bem parecidas com as da África, mas com condições ainda melhores.

Este texto foi escrito por: Thiago Padovanni/ Webventure