Para Paulo Nobre vencerá quem não quebrar. (foto: Ness/Divulgação)
A sétima etapa do Campeonato Brasileiro de Rali de Velocidade ainda nem começou, mas já causou polêmica. Isso porque o percurso escolhido pela organização para a disputa da prova, em Indaiatuba (SP), promete dificultar, e muito, a vida dos carros.
Com piso mais apropriado para cross-country, diversos pilotos temem pela destruição de seus carros ao longo da última etapa do ano, que será realizada na sexta e sábado (15 e 16/11). Pelo medo de terem prejuízo com quebras, algumas equipes chegaram a desistir de participar.
Mas a prova em Indaiatuba vale bastante. Duas das três categorias em disputa no Campeonato Brasileiro terão seus campeões conhecidos no domingo: A6 e N2.
Segundo nosso levantamento, esse rali será de longe o pior do ano. É complicado afirmar isso, sendo que esse é meu primeiro ano nessa competição e me considero inexperiente. Porém, as especiais estão mais para cross-country do que para o brasileiro de velocidade, afirma o piloto Paulo Nobre.
Copa Peugeot – Paralelamente ao Brasileiro, será disputada a última prova de 2003 da Copa Peugeot. E a expectativa também é preocupante. Posso afirmar que vence aquele que conseguir segurar a emoção e não quebrar, pois se resolver acelerar não chega um, afirma Nobre, 9º colocado da categoria.
As curvas de nível do percurso são verdadeiras rampas de lançamento, nas quais os carros vão decolar e cair de bico. Aposto que o pára-choque fica no primeiro salto. Já o radiador talvez agüente uns três ou quatro saltos, detona o piloto.
Este texto foi escrito por: Webventure