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Um dia no Rio de Janeiro


As belezas do Rio podem ser vistas das paredes ou em simples caminhadas. (foto: Arquivo Helena Artmann)

Esta cidade maravilhosa, que escolhi para nascer e viver, me presenteia diariamente com uma vida rara de se levar em alguma outra grande cidade do mundo. Tudo bem. O verão é quente demais. Mas a praia refresca e uma brisa sopra quase eternamente. A floresta oferece alguns banhos de cachoeira com água cristalina e gelada. E algumas paredes estratégicas oferecem sombras em importantes horas do dia, proporcionando escaladas agradáveis e visuais deslumbrantes, de todos os seus ângulos.

Mas não é apenas da parede que podemos vislumbrar esta cidade especial. Aproveite o seu domingo e vá caminhar pelas vielas e ruas de paralelepípedo de Santa Teresa, o bairro dos artistas e tão charmoso, com seu bonde (estava em greve recentemente, o que foi uma pena!) cortando as ruas sinuosas do bairro, suas casas antigas, seus prédios construídos nas encostas, com apartamentos abaixo do nível da rua.

Caminhe até a rua Joaquim Murtinho e entre no Parque das Ruínas, subindo as escadas de ferro até o topo, onde se descortina 360 graus de Rio de Janeiro, passando pela Baía de Guanabara e o Pão de Açúcar, Niterói e o Museu de Arte Contemporânea, obra do mestre Niemeyer, centro da cidade e seus arranha-céus, zona norte com o Maracanã dominando a paisagem árida desta região, boa parte da floresta da Tijuca e o Corcovado ao fundo.

Este texto foi escrito por: Helena Artmann