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Um pouco de sorte para os brasileiros no Mundial de Corrida de Aventura


Equipe vencedora na dory. Brasileiros foram impedidos de remá-la por causa do mal tempo. (foto: Rahoul Ghose)

Há quase um dia, exatas vinte e quatro horas, a equipe americana Nike ACG Balance Bar cruzou a linha de chegada do Campeonato Mundial de Corrida de Aventura, que está acontecendo no Canadá, apenas 20 segundos a frente da sueca Cross Sportwear, segunda colocada.

Assim como essas duas equipes, os times mais rápidos já completaram os 500 km de percurso remando, correndo, pedalando, durante vários dias e várias noites, há várias horas. Mas, a Mitsubishi Salomon Quasar Lontra, única equipe brasileira que está disputando o Mundial, formada por Rafael Campos, Marina Verdini, Fabrizio Giovannini e Luiz Antonio Barbosa, não cruzou a linha de chegada até o momento. Segundo informações da organização, a equipe ocupa a 16ª colocação e continua tentando completar o percurso.

Bônus – O tempo em Western Newfoudland está muito ruim, chuvoso. E no momento em que a equipe brasileira iria iniciar a remada nas “dorys”, embarcações locais, a organização ordenou que ela fizesse o trajeto de mountain bike, após esperar algumas horas. Assim, o time foi bonificado com duas horas e meia, o que pode ajudar na classificação final.

E a sorte não parou por aí. “Nós encontramos um homem na estrada que nos ofereceu café da manhã. Tinha uma pequena cama e eles cozinharam tudo para nós”, contou o brasileiro Fabrizio Giovannini. “Eles fizeram ovos, bacon, salsicha, batatas”, comemorou Marina Verdini.”Só não tivemos tempo para as panquecas”, lamentou Giovannini.

Este texto foi escrito por: Camila Christianini