Webventure

Um resultado surpreendente…

Em nova coluna, Helena Artmann convida você a participar dos próximos textos.

Quando resolvi contar de minha mudança para Teresópolis, o fiz por absoluta falta de assunto. Mal sabia eu que, com ele, receberia o maior número de e-mails desde que escrevo esta coluna! Um deles me pedia para falar mais sobre a região que tanto elogiei. Isso me lembrou o período que passei na Estação Antártica Comandante Ferraz, de janeiro a março de 1999, e de onde alimentei o dia-a-dia na Antártica. Era a primeira vez que aquilo estava sendo feito e eu não tinha muito a idéia do que escrever, o que contar. Não escrevia diariamente e, tentando adivinhar o que as pessoas queriam ler, procurava relatar os nossos afazeres, os dias cheios que tínhamos em uma estação de pesquisa antártica.

No meio do caminho, recebi uma correspondência do pessoal do Webventure, que cuidava do site desta expedição, enviando-nos dicas, sugestões e e-mails de internautas. Em uma atitude 100% intuitiva, comecei a responder esses e-mails on line. Fiz, daí, os meus melhores textos antárticos. Um em especial me arrepia até hoje, só de pensar! Um leitor comentava que gostaria de ver fotos, ‘apesar de só ter branco’. Este simples comentário me fez descrever as incríveis cores antárticas minimalistas, é verdade, mas de uma intensidade que ainda consigo lembrar.

O branco, quando existia, era tudo menos… branco! Como já sabemos, os esquimós possuem mais de trinta nomes para o que chamamos de branco e, portanto, provam que mesmo esta cor é rica em tonalidades.

E por que este blá-blá-blá todo? Bem, porque quero a sua ajuda! Assim como aquele leitor me ajudou a escrever um texto contando o que meus olhos viam, já que eu não podia enviar fotografias, quero sugestões suas para assuntos que interessem e, dentro do possível, tentarei atendê-lo. Então? Está esperando o quê? Clique no meu e-mail (helena@webventure.com.br) e me digam o que vocês querem ler. Prometo estudar, investigar, entrevistar e vasculhar até encontrar o que estão me pedindo…

Este texto foi escrito por: Helena Artmann