Quartel General da EMA 2001: estrutura pode gerar novo vilarejo (foto: Gustavo Mansur)
Mais do que uma simples área de transição, o Posto de Controle (PC) 6, que mais tarde também será o PC17, é o verdadeiro Quartel General da EMA 2001 para as etapas não-aquáticas. Uma pequena cidade improvisada foi montada pelo governo do Pará para receber a estrutura da corrida onde até poucos dias atrás não havia nem luz elétrica.
Três grandes barracões de madeira foram armados com cobertura de palha e é onde estão instaladas as redes de todos que trabalham e acompanham a prova. A rede é o que mais se aproxima de uma cama para quem vai enfrentar a floresta amazônica. Em outro galpão estão os containers das equipes que trocam de roupa, dormem e comem antes de enfrentarem o difícil trecho de selva que começa a partir do PC7.
Há ainda um restaurante improvisado e algumas barracas com comidas locais. A luz elétrica só chegou aqui há poucos dias e, para muitos da região, é uma novidade. O local sequer tem nome oficial. Estamos dentro do município de Monte Alegre, porém a mais de 100 km da cidade. Como disse o próprio Alexandre Freitas, idealizador da corrida: “Não há dúvida de que isso aqui vai virar um vilarejo e uma futura cidade no meio da Amazônia”, comentou. Uma cidade que nasceu com a EMA 2001.
O fim do verão – Embora para a maioria das pessoas falar em Amazônia é imaginar um tempo inclemente, sempre chuvoso, não tem sido bem assim nestes primeiros dias de EMA. As possibilidades de chuva são consideradas mínimas. É o fim do verão na Amazônia e os rios estão com o nível de água bem baixo.
A maior dificuldade das equipes no primeiro dia de trekking e biking foi o calor e o sol forte. Muitos atletas chegam ao PC6 completamente desidratados. É que a umidade forte da região facilita a perda de líquidos.
Este texto foi escrito por: Gustavo Mansur