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Uma viagem cara para os carros estrangeiros

Redação Webventure/ Offroad

Vitória do buggye de Servia provou que não devem haver surpresas no Chile. (foto: Gustavo Mansur / Webventure)
Vitória do buggye de Servia provou que não devem haver surpresas no Chile. (foto: Gustavo Mansur / Webventure)

Direto de La Serena (Chile) – Não deve haver surpresa alguma na disputa entre os carros no Mundial de rali no Chile. Será uma briga particular entre o espanhol José Maria Servia, pilotanto um buggie Renault-Schlesser e o russo Alexander Marzaliouk, pilotando um Mitsubishi Pajero Evolution. No prólogo de ontem, a vitória ficou com o buggie de Servia; Marzaliouk ficou com o segundo tempo.

Para as grandes equipes, acaba sendo muito caro retirar um carro da Europa e trazê-lo até a América Latina. A própria equipe de fábrica Mitsubishi optou por não estar no Por Las Pampas Rally este ano. Marzaliouk viajou por conta própria contratando uma equipe de apoio francesa da Ralliart, composta por três mecânicos e um eletricista. Com a equipe também veio Brice Fabry, chefe de equipe para os clientes de Ralliart – a mesma que deve dar apoio ao brasileiro Klever Kolberg no Dakar 2003. Uma viagem nessas condições custa a Marzaliouk, aproximadamente, 150 mil dólares.

Marzaliouk usa um Pajero adaptado, pela primeira vez um carro usando um câmbio sequencial, como os de moto, que a Ralliart deve implementar pouco a pouco nos seus carros para o próximo ano.

Este texto foi escrito por: Gustavo Mansur*

Last modified: setembro 17, 2002

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