Atletas preparam barcos para regatas (foto: Thiago Padovanni/ www.webventure.com.br)
Direto do Rio de Janeiro (RJ) – Barcos checados e medidos. Nos últimos dois dias a organização foi a protagonista na Marina da Glória, onde todas as embarcações foram examinadas antes do início oficial das competições.
São nove classes e 140 competidores na disputa dos Jogos. Cada país só pode ter um barco em cada classe e, no total, 12 brasileiros estarão nas águas da Baía de Guanabara lutando pelo tão sonhado ouro.
Mas eles não estarão sozinhos, e os estrangeiros também estão com sede de medalhas. Estamos fazendo um trabalho muito bom e estou preparado para a prova. Competi aqui em 2002 e já conheço o local. Acabei de voltar do Mundial de Cascais e estou treinando no Rio desde o dia 14, afirmou o argentino Mariano Roldon, que compete na classe RS:X.
Hoje acontece a cerimônia de abertura e a regata-treino, uma espécie de largada promocional que não conta pontos, mas exibe os barcos e atletas ao público. Contando pontos, só a partir de domingo. Os ventos estão variados, tem dias com ventos fracos e outros com ventos fortes. Treinamos bastante e estamos vindo para brigar pelo ouro, afirmou Bruno Oliveira, da Hobie Cat 16.
Com início marcado às 13h, estão previstas duas regatas por dia, com exceção da terça-feira, que não haverá competição. Serão cinco dias de regatas, mais a regata da medalhas (medal race), onde participarão apenas os cinco melhores de cada classe.
Brasileiros – Os brasileiros têm chances em todas as classes e a vela pode trazer muitas medalhas para o país. Conhecemos bem o lugar, então está perfeito. Tem várias competidoras de alto nível e as principais adversárias são do México, Estados Unidos e Canadá. Mas vou fazer o melhor, comentou Adriana Kostiw, da Laser Radial.
Dentre os principais favoritos tupiniquins estão Robert Scheidt, que tem três ouros em Pans e é heptacampeão da classe Laser, e Ricardo Winick, o Bimba, que acaba de conquistar o título mundial da classe RS:X.
Em seu primeiro Pan e competindo na Sunfish, classe desconhecida no Brasil, Bernardo Low-Beer está ansioso com a estréia. A preparação está boa. Velejei bem esses dias, andando junto com o pessoal, comentou o jovem de apenas 20 anos. Adquiri muita experiência em dois campeonatos que participei pela Federação, uma em Lima, no Peru, e outra nos Estados Unidos. Sou novo na classe, estarei competindo com pessoas muito experientes, vários medalhistas, mas vou esperar o melhor e tenho chances de conseguir medalha. Vou brigar por isso, completa.
Este texto foi escrito por: Thiago Padovanni
Last modified: julho 21, 2007
