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Vela feminina cresceu depois do Match Race

Redação Webventure/ Vela

Caroline Béjar venceu o match contra Fernanda Oliveira (barco azul) (foto: Hector Echebaster/ ZDL)
Caroline Béjar venceu o match contra Fernanda Oliveira (barco azul) (foto: Hector Echebaster/ ZDL)

A vela feminina no Brasil sempre ficou bem atrás da masculina nos quesitos visibilidade e patrocínio. O share de mercado correspondente ao iatismo já é escasso no Brasil e uma pequena parte dele é voltada para as meninas da vela.

Uma das formas de melhorar essa situação para as mulheres foi implementada no Match Race Brasil desde a segunda edição. Na época, foram formadas equipes mistas e o talento das garotas começou a ser mostrado para todo o país.

Em um ano, os patrocinadores começaram a se voltar para apoiar as garotas, tanto no Match Race como nas classes em que competiam. Também foi criada uma prova paralela ao Match só para mulheres, o Nívea Sun Cup.

“Eu sou um dos exemplos de meninas que começaram a aparecer depois do Match Race”, disse Fernanda Oliveira. Com 24 anos, ela já participou de duas olimpíadas sem patrocínio e, depois de começar a aparecer no campeonato, já garantiu o apoio para a próxima olimpíada. “Além de tudo é uma oportunidade para aprender com os homens”, completa.

A equipe liderada por Fernanda ficou em segundo lugar no Match Race de Ilhabela. Perdeu apenas para Caroline Béjar, de 23 anos, que conquistou a segunda vitória no ano.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa

Last modified: maio 23, 2005

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