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Vela feminina faz primeiro troféu exclusivo em Niterói (RJ)

Flávio Perez Guimaraes/ Aventura brasil, Vela

A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) realizou no último final de semana, nos dias 9 e 10 de novembro, o I Troféu de Vela Feminina, sediado no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ). A competição contou com regatas das classes Snipe e Dingue, com 52 atletas inscritas, totalizando 26 duplas – 15 na Snipe e 11 na Dingue.

Após quatro regatas por classe, Renata Decnop (ICB) e Fernanda Decnop (ICB), na Snipe, e Daniela Muniz (CNC) e Isadora Sodré (RYC), na Dingue, terminaram na liderança e subiram no lugar mais alto do pódio como as duplas campeãs.

Martha Rocha (CDJ) e Maria Hackerott (ASBAC) ficaram com a prata na Snipe, enquanto Júlia Vieira (CNC) e Celina Mariano (ICB-DF) terminaram com o segundo lugar na Dingue. Já as medalhas de bronze ficaram com Marina Roma (CICP) e Fernanda Gularte (CICP), na Snipe, e Isabella Sant’anna (Projeto Grael) e Ranna Dutra (Projeto Grael), na Dingue.

“Disputar o Troféu de Vela Feminina foi uma experiência super bacana! Nós duas tivemos algumas experiências de campanhas olímpicas, mas estávamos afastadas da vela há alguns anos, e voltar justamente na raia de Niterói, que é o nosso berço, foi muito bacana. Queria parabenizar a organização, foi muito legal dar a oportunidade para novas árbitras, para aa mulheres botarem em prática o conhecimento, se aperfeiçoarem. É muito bonito ver o incentivo à vela feminina, é um esporte que tem tudo para atrair a mulherada”, disse Renata Decnop, vencedora na classe Snipe.

“Para a gente foi um privilégio, uma satisfação ver o nosso Programa da Vela Feminina dando frutos. A disputa do Troféu foi exemplar, as mulheres que trabalharam na Comissão de Regata, no júri, as balizadoras, todas fizeram um excelente trabalho. E, claro, contamos com a participação das velejadoras, todas engajadas, comprometidas em fazer um bom evento, foi sucesso total!”, celebrou Martha Rocha, treinadora da CBVela.

O Troféu de Vela Feminina não só promoveu a competição de alto nível nas águas, como também buscou fortalecer a presença feminina em todas as áreas do esporte. Além das regatas, o evento sediou o I Encontro Nacional da Vela Feminina, que discutiu o desenvolvimento da modalidade entre as mulheres. O encontro foi dedicado ao debate de temas importantes, como a formação de atletas, treinadoras e oficiais de regata, incentivando a qualificação e a participação feminina em diversas esferas do esporte.

Além de buscar condições para oferecer ainda mais protagonismo para as mulheres em todos os âmbitos do esporte, a Confederação Brasileira de Vela (CBVela) tem também o objetivo de estimular constantemente a defesa da sustentabilidade em mais um evento. É neste contexto que a Confederação se baseou no Guia de Sustentabilidade da competição para organizar um evento sustentável.

“Esse Troféu foi inscrito no programa Clean Regatas e nós estamos aqui trabalhando para atingir o máximo dos 20 pontos que o programa propõe na área da sustentabilidade ambiental, para fazer uma regata sustentável. Então isso vai desde evitar a geração de resíduos até você cuidar do resíduo que é gerado pelo evento”, afirmou Sandra Di Croce Patrício, diretora de sustentabilidade da CBVela.

Sob práticas sustentáveis, a Confederação avança na sua missão de usar a vela para construir um modelo inclusivo e responsável. A CBVela é a primeira confederação esportiva a integrar a Rede Brasil do Pacto Global da ONU, comprometendo-se com o desenvolvimento sustentável, a defesa do meio ambiente e a promoção da cidadania pelo esporte náutico.

Fonte: On Board Sports

Last modified: novembro 13, 2024

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Flávio Perez Guimaraes