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Vencedores comentam a regata de Alcatrazes

Redação Webventure/ Vela

Tripulação do Asa sob o comando de Lars Grael (foto: Divulgação/ ZDL)
Tripulação do Asa sob o comando de Lars Grael (foto: Divulgação/ ZDL)

Direto de Ilhabela (SP) – Os velejadores do Agripina/Asa Alumínio, veleiro que conseguiu hoje a fita azul da regata Alcatrazes por Boreste reconheceram que era obrigação da tripulação ser a primeira a cruzar a linha de chegada.

“Somos o maior e mais rápido barco da flotinha, tínhamos uma certa obrigação de sermos o fita azul”, comentou o comandante Lars Grael. Mas, para ele, isso não significa que a regata foi fácil. “Chegamos no arquipélago de Alcatrazes em terceiro lugar, mas ao contornarmos as ilhas já assumimos a liderança. O Sorsa, então líder, ficou encalmado em um local sem vento e com uma melhor tática nós conseguimos a liderança”, explicou Grael.

A expectativa era de ventos fracos dentro do Canal de São Sebastião e um aumento assim que os veleiros atingissem o alto mar. Porém, segundo Felício Bragante, não foi bem o que aconteceu. “Saímos com um vento bom até a saída do canal, depois diminuiu um pouco. Perto de Alcatrazes ele melhorou, aumentou na volta e agora nas últimas seis milhas ficou entre 15 e 20 nós”, comentou.

Lucas Brun – Desde que deixou o ABN Amro 2 no final da Volvo Ocean Race, Lucas Brun fez sua primeira regata hoje, como proeiro do Asa Alumínio. “Achei o barco pequeno”, brincou o velejador carioca. “É diferente, mas é sempre bom acumular ‘horas de vela’. Continua sendo regata, estávamos sempre procurando a melhor posição na raia, a melhor tática, não muda tanto. É legal participar de um evento como esse, o maior da vela de oceano nacional, que também está se tornando um evento internacional”, disse.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa

Last modified: julho 8, 2006

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