Ventos fracos e ondas complicam Seletiva Brasil de Vela

O segundo dia de competições para os atletas que estão participando da Seletiva Brasil de Vela, no Rio de Janeiro, foi de muita dificuldade. Com ventos fracos e ondas, as condições de disputa assemelharam-se muito àquelas que os velejadores encontrarão nas Olimpíadas de Pequim, em agosto deste ano. Alguns dos atletas chegaram a ficar seis horas na água para completarem as duas regatas programadas para este domingo (10).

“As duas regatas deste domingo tiveram as mesmas condições de Qingdao, local do torneio de vela na Olimpíada. Só faltaram as algas marinhas e os juízes de olhos puxados”, brincou Walter Böeddener, coordenador técnico da Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM). “Por isso, fazemos questão de a seletiva ser disputada fora da Baía”, completou.

Na classe Finn, Jorge João Zarif, de apenas 15 anos, venceu a quarta regata da competição, e assumiu a segunda colocação na classificação geral, logo atrás de Eduardo Couto. Apesar do bom resultado, o jovem atleta também sentiu dificuldades. “Você entra às vezes em buracos de vento e fica totalmente parado”, afirmou o velejador que compete ao lado do pai, Jorge Zarif, quinto colocado na geral.

Outros resultados – Na RS:X masculino, Ricardo Winicki, o Bimba, venceu as duas regatas do dia e permanece em primeiro lugar na disputa pela vaga olímpica. Entre as mulheres, Patrícia Freitas lidera com apenas sete pontos perdidos, seguida de perto por sua irmã Catarina, com oito pontos perdidos. Patrícia Castro é a terceira colocada com 12 pontos.

“Foi um dia desgastante. Na primeira regata, por exemplo, os juízes resolveram cancelar a prova quando faltavam 20 metros para o final. O vento simplesmente acabou e todas ficamos boiando. Foi desesperador”, disse Patrícia Freitas.

Star