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Verificação e checagem dão início à EMA 2000

Redação Webventure/ Outros, Trekking

Estrutura montada pela organização para checagem dos equipamentos. (foto: André Pascowitch)
Estrutura montada pela organização para checagem dos equipamentos. (foto: André Pascowitch)

Ubatuba (SP) – A largada ainda não foi dada, mas a aventura já começou. Durante todo o dia, as 33 equipes participantes da Expedição Mata Atlântica 2000 chegaram ao acampamento-base, localizado na Pousada Itamambuca, em Ubatuba (SP), para a verificação dos equipamentos e de habilidades específicas das modalidades da corrida.

De início, a organização montou uma estrutura de recepção e checagem dos equipamentos obrigatórios de mountain-biking, trekking, técnicas verticais (escalada e rapel), rafting e orientação. Fora isso, foi conferido o kit de primeiro-socorros. “Se algum item não for apresentado, a equipe pode ser rebaixada de categoria”, disse Fernando Pissolatto, integrante do resgate.

Sinal de problemas – Algumas equipes tiveram dificuldades como a Brasil 500 anos (23), que apresentou um sinalizador pára-quedas vermelho não compatível ao exigido pela organização. Esse instrumento é acionado quando o helicóptero não tem a localização da equipe em mata fechada, permitindo assim o resgate. Também foi avaliado o domínio da bússola e do GPS (Sistema de Posicionamento Global) que ajuda na localização com sinais via satélite.

Passada a checagem, as equipes partiram para o teste de habilidades. Primeiro, foram as técnicas de verticais. “Basicamente, as equipes precisam mostrar que possuem técnicas suficientes tanto para ‘jumariar’ (ascender por cordas), quanto para rapel, tirolesa e a principal, que é se auto-resgatar em caso de os integrantes entrarem em pânico”, explicou Rosita Belinky, responsável pela modalidade. Segundo ela, certos times “aprenderam na marra. Há alguns boas, mas outros precisam treinar mais.”

Rio acima – Em seguida, as equipes passaram pelo rafting, em que a obrigação era de apresentar uma seqüência de manobras (remadas para frente e ré), atravessando sete portas (balisas), no Rio Itamambuca, em apenas quatro minutos. Caso a equipe extrapolasse o tempo limite, teria de refazer a prova.

Ainda no rio, os três integrantes fizeram a prova do nado, cumprindo 200 m de percurso em estilo livre. O tempo permitido foi de oito minutos.

Por último, as equipes passaram por uma sessão de fotos e rápida entrevista, contando um pouco da experiência de cada integrante e do que esperam da corrida neste ano.

Amanhã, véspera da largada, o dia está reservado para um briefing geral e entrega dos mapas, com as respectivas etapas e quilometragens, e a Webeventure vai trazer para você todos os detalhes da maior corrida de aventura do Brasil.

Este texto foi escrito por: Lígia Nunes

Last modified: outubro 21, 2000

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