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Viagem de barco é último descanso antes da largada


O rio Amazonas é o maior do mundo em volume de água (foto: Paratur – Cia Paraense de Turismo)

Atletas e alguns membros da organização da Expedição Mata Atlântica viajam em barcos, desde o início da manhã de hoje, pelo rio Amazonas. O destino é a foz do rio Curuá-Una, a cerca de 80 km de Santarém, onde será dada a largada para a prova com uma travessia de 300 metros a nado. Não há previsão de a que horas isso vai acontecer: tudo depende das condições do rio. Lembrando que a região tem fuso-horário de duas horas a menos em relação a Brasília.

O ‘passeio’ bastante lento pelo Amazonas propicia os últimos momentos de descanso antes dos 550 km que esperam as 53 equipes inscritas na corrida. Muitos atletas estenderam suas redes e outros dormem pelo chão das embarcações. Quem conseguiu ficar acordado recebeu como recompensa um belíssimo nascer-do-sol no Amazonas.

Outro espetáculo que pode ser visto logo na saída de Santarém, cidade onde todos estavam reunidos até ontem, foi o encontro das águas barrentas do Amazonas com as cristalinas do rio Tapajós.

Tempo bom – São poucas as possibilidades de chuva neste domingo. Venta bastante no rio Amazonas, o que ameniza o calor intenso da região e deve influenciar bastante na etapa seguinte à natação, que será de canoagem com uso de embarcações locais, equipadas com velas.

O organizador da prova, Alexandre Freitas, avisa que o trecho de natação que vai inaugurar a EMA é ‘fácil’, mas alerta para a presença de jacarés próximos à margem dos rios.

Este texto foi escrito por: Gustavo Mansur