Face oeste da Torre Sul. Nenhuma via que se têm conhecimento nessa face (foto: Filippo Croso)
Nunca tinha estado na Patagônia, região da América do Sul que se encontra entre as latitudes 40 e 55 graus; uma lenda e um mito para quem escala montanhas. Sempre que tinha tempo para viajar escolhia destinos onde o clima era mais previsível, as estórias do clima patagônico não me atraíam, acho que nem tanto pelo sofrimento e desgaste físico, mas pelos incontáveis relatos de muita espera/pouca escalada.
Torres del Paine porém sempre me chamou a atenção. Há muitos anos queria visitar o local, não precisava nem ser para escalar, apenas estar naquela paisagem gigante de rochas, lagos e ar… uma caminhada de vários dias já estaria bom demais. Então li em uma Climbing (revista de escalada norte-americana) uma matéria sobre as escaladas em Torres del Paine, e uma via não me saiu mais da cabeça, a Taller del Sol, na face oeste da Torre Norte. São vários os pontos que me chamaram a atenção desta via; primeiro e talvez principal, a escalada era totalmente em livre. Outros pontos: o grau indicado era 5.10+ (VIsup), a via era inteira em fendas perfeitas, a descrição dizia rocha sólida, platôs confortáveis, boa opção de descida para quem escala a Torre Norte, excelente via, etc.
A matéria publicou também o croqui, que eu ficava estudando, mesmo sem nenhum plano concreto de viagem. O título da matéria era This aint Club Med (esse lugar não é o Clube Med), e mesmo com informações do tipo é possível esperar até 40 dias por uma janela essa escalada passou a ser um sonho. Em janeiro/fevereiro de 2006 eu estava na base da via, olhando para cima, encordado.
Preparação – As duas principais cidades de onde saem os transportes que levam ao parque são Puerto Natales, no Chile, e El Calafate, na Argentina. Saímos do Brasil no dia 2 de janeiro, o Rodrigo Zuccon e eu, e fomos para o Cerro Catedral (Frey) em Bariloche passar duas semanas antes de ir para o Paine. A nossa idéia era aclimatar com o clima, com fendas, com escalada de corda dupla, era também garantir muita escalada na viagem caso na Patagônia ficássemos só na espera da janela de bom tempo. Sem dúvida era também pelo lugar em si, que é um paraíso de escalada. Mas nossos planos não foram bem como imaginamos, devido à adversidade do clima, que pelos comentários que ouvi de escaladores locais, estava mais instável que em outros anos. Dos treze dias que passamos no Frey escalamos apenas sete… Das nossas expectativas, a única que correspondeu foi a da aclimatação com o clima severo.
De Bariloche voamos para El Calafate. Tínhamos meio dia para organizar o transporte para o Paine, o supermercado e a benzina. O transporte foi o mais complicado, pois não há linha regular até o parque, estes só vão até a fronteira com o Chile e estavam todos lotados, então fomos atrás dos transportes que as agências de Calafate fazem diariamente até o parque. Encontramos um com preço razoável que saía no dia seguinte às 6 da manhã.
Os transportes tanto de Calafate como de Puerto Natales chegam no Parque na portaria da Laguna Amarga, onde se paga a entrada. O parque conta com um sistema interno de transporte muito eficiente, não muito caro. São vans que a cada 3 ou 4 horas fazem o trajeto Laguna Amarga – Hosteria Torres, um percurso que dura 15 minutos. Tem transportes também que vão da Laguna Amarga até a administração do parque, que fica à 40 km de distância.
Para escalar no parque é preciso uma autorização, um processo que envolve um pouco de tempo e burocracia, e que deve ser iniciado antes de chegar lá. A autorização é emitida na Administração, onde já deve estar o fax do requerimento autorizado pelo órgão governamental Conaf (Corporación Nacional Forestal). Com esse fax, os passaportes, um seguro de acidentes e uma breve entrevista, a autorização é emitida. Essa autorização é levada muito a sério e os guarda-parques podem solicitá-la a qualquer momento.
Partida para base – Com a autorização em mãos, no dia seguinte partimos para o porteio até o Acampamento Japonês, a base para acessar as escaladas na face oeste das três torres. O caminho segue por uma das trilhas mais freqüentadas do parque, uma das pernas do circuito W, que sai da Hosteria Torres e sobe o vale do Rio Ascencio. Passamos pelo Acampamento Chileno, depois pelo Acampamento Torres.
Na altura do Ac. Torres sai a trilha que leva à base da face leste das torres, de onde se têm uma vista clássica das formações de rocha, com o lago embaixo. Havia muita gente na trilha, com pontos de congestionamento. Seguimos em frente, e o trânsito de pessoas praticamente zerou, pois a maior parte dos caminhantes permanece no Torres para fazer a trilha da face leste. Deste ponto em diante a ausência de pessoas faz com que a atenção se volte totalmente para a imensidão da paisagem, e com o passar dos dias a sensação de isolamento se torna mais forte.
Chegamos no Acampamento Japonês no final da tarde, tempo nublado, segundo dia no parque com nuvens e chuviscos. Montamos acampamento e fomos dormir. No dia seguinte, nenhuma nuvem no céu. Resolvemos fazer um reconhecimento até a base da via e já deixar os equipos em cima, e este foi o ponto onde erramos na nossa estratégia; não termos levado nada para bivacar. Possivelmente porque as mochilas já estavam cheias, ou porque achamos que aquele tempo iria durar. Nosso plano era voltar aquele dia para dormir no Japonês, no outro dia subir leve e bivacar próximo às torres e no outro escalar. Ingenuidade e falta de experiência patagônica, que se provou determinante.
Do Japonês sobe-se uma trilha que contorna a montanha Nido de Condores, e se entra no vale do Silêncio, um lugar desolado, sem vegetação, apenas vento e pedras. Ao entrar no vale se têm a vista dos gigantes Cerro Escudo e Cerro Fortaleza, cada um com mais de 1000 metros de parede, o Escudo à direita e o Fortaleza em frente, fechando o vale e formando um anfiteatro impressionante, com as torres à esquerda.
Quase no final do vale, com as torres já à vista, sobe-se uma moraina íngreme de pedras soltas. É uma subida puxada, que requer muita atenção, observando não apenas onde se está pisando, mas também se não vêm nenhuma pedra voando lá de cima. O capacete é fundamental aqui. Do acampamento até a base da via são 4 ou 5 horas de caminhada, em um desnível de 1000 metros. (O acampamento está à 1000m de altitude e a base da via à 2000m).
Deixamos os equipos embaixo de algumas pedras perto da base da Torre Norte, o dia continuava perfeito. Somente lá em cima começamos a comentar que talvez aquele tempo não durasse mais dois dias, com sorte talvez apenas mais um. Na descida mudamos os planos e decidimos que iríamos escalar no dia seguinte, saindo direto do Ac. Japonês. Sabíamos do risco do cansaço, poucas horas de sono e desgaste acumulado dos dias anteriores, mas preferimos isso do que arriscar perder a janela.
Acordamos às três da manhã, janela aberta, céu estrelado. Chegamos na base da via às 7 da manhã. Difícil descrever a sensação que é escalar em um ambiente como esse, longe da civilização, em um lugar onde a escala de grandeza toma outra proporção. É nessa sensação que se encontra um dos elementos que nos fazem querer voltar.
A via é excelente, uma linha contínua de fendas, com alguns diedros e poucas passagens em face. Achamos um pouco mais difícil que VIsup, por ser constante e o tempo todo por fenda, já que a face de granito liso apresenta poucas agarras ou regletes, e a inclinação é bem vertical e um pouco negativa em alguns trechos. Talvez graduada como VIsup porque o croqui foi desenhado pelo escalador Steve Schneider, veterano do Paine e de Yosemite, muito acostumado com fendas. Ou porque a graduação americana não considera o grau geral, apenas a dificuldade técnica do movimento mais exigente. Na graduação brasileira acho que seria 7º VIsup, pelo menos até o ponto que fomos.
Desistência – A Taller del Sol tem mais ou menos 400 metros, depois junta com a Monzino, que segue pela aresta sul por mais 100 metros até o cume. Na quinta enfiada, mais ou menos na metade da via (antes de juntar na aresta), o Rodrigo estava guiando um trecho sinistro de pedras soltas e lacas entaladas em uma chaminé com entalamento de corpo, enquanto eu fazia a segurança em um platô muito comfortável. Lembro de ficar olhando as cordas se movendo lentamente pelo ATC, e o sol forte batendo. Percebi que o sono estava ficando difícil de controlar. Achamos também que estávamos na fenda errada, porque realmente até aquele ponto a rocha tinha se apresentado bastante sólida. O Rodrigo abandonou uma nut e voltou para o platô. Concluímos que estávamos muito lentos, e que seria melhor (e mais seguro) fazer a via mais descansados. Teríamos 15 dias para aguardar uma outra janela e decidimos descer.
No dia seguinte que descemos o tempo fechou como havíamos previsto. Não havíamos tido tempo para conversar com os outros escaladores que estavam no Japonês, e nos contaram que a janela antes dessa tinha sido 3 semanas antes, no início de janeiro.
Começou para nós a espera pela próxima janela. Poucas pessoas passam pelo Ac. Japonês, parece um mundo à parte da movimentação das trilhas e refúgios de Torres del Paine. Enquanto se espera, não há muito o que fazer, então começa a se fazer qualquer coisa. Escaladores belgas (que mais tarde em fevereiro fizeram a terceira ascensão da Riders on the Storm na face leste da Torre Central) montaram uma lareira no abrigo de madeira e lona que tem no acampamento. A idéia foi boa, mas a fumaça expulsava todo mundo para fora, até que uma equipe húngara que ficaria por lá 3 meses abrindo uma via no Cerro Escudo, e que trabalhavam em construção, a consertaram. Pegar galhos na floresta e cortar lenha se tornou parte do nosso dia a dia.
No acampamento estavam também o Flavio Daflon e a Cintia Adriane, do Rio de Janeiro. O Flavio estava escalando com o alemão Jorg, no dia da nossa tentativa na Taller del Sol eles escalaram a Monzino (Torre Norte), e agora estavam na espera de outra janela para tentar a Bonington-Whillans na Torre Central (escalada que fizeram em fevereiro).
Além de cortar lenha, improvisar um slack line com uma corda velha, ler, buscar água em uma nascente próxima e esperar, duas coisas eram sempre mais aguardadas que as outras; as refeições e a leitura do barômetro. No dia da janela a leitura marcava, no Ac. Japonês, 940 mbar. Nos dias seguintes permaneceu em torno de 927, depois 919, as vezes subia para 931. O ânimo geral variava junto com a leitura… Garoava, nevava, o barômetro lá embaixo, e as conversas que rolavam eram quase sempre sobre estratégias; quando sair, bivacar, escalar. Foi uma semana direto de chuva ou garoa. O acampamento é bem protegido dos ventos de oeste, mas de noite ouvia-se um som de tonalidade baixa que vinha do vale do Silêncio, que se misturava com o volume alto do rio Ascencio, muito mais cheio comparado ao dia que chegamos, e com uma coloração mais escura, de terra, não era o azul acinzentado do primeiro dia.
Finalmente o tempo começou a dar sinais de melhora. Parou de chover, o céu apresentava pedaços de azul, o barômetro subiu, 933. Começava a parte mais desgastante física e mentalmente da viagem. Enquanto chovia, não havia muita escolha, mas sem chuva, mesmo o tempo não estando ideal, não havia como ficar parado. E faltando 10 dias para ir embora, começamos a sentir a pressão de talvez não conseguir escalar.
O céu estrelado levantou os ânimos de todos os escaladores no Ac. Japonês, tudo indicava a aproximação de uma janela. No dia seguinte o barômetro indicava 941, organizamos tudo para ficar 3 dias acampados em cima, mas quando entramos no vale do Silêncio percebemos a realidade… a força do vento que estava sendo canalizado por lá era impressionante. Só era possível caminhar nos curtos intervalos entre as rajadas, mesmo assim sem muito equilíbrio e mirando sempre em algum bloco grande para se apoiar ou se abrigar da próxima. Tentamos caminhar assim por mais de uma hora, mas não avançamos muito e voltamos para o acampamento.
Isso se repetiu várias vezes nos dias que se seguiram, amanhecia com céu azul e temperatura baixa, e com frequência apareciam nuvens lenticulares, indicando ventos fortes acima. O barômetro subia muito rápido e descia rápido. No fim da tarde fechava tudo e as vezes nevava. Mesmo assim as tentativas continuaram. Montamos acampamento no vale do Silêncio, no pé da moraina que sobe até a base da Torre Norte, e passamos duas noites lá. Mesmo com algumas pedras protegendo, a barraca era achatada constantemente com as rajadas de vento. Dentro do saco de dormir estava bom, ficava ouvindo a rajada entrando no vale e calculando o tempo que chegaria na barraca, até pegar no sono.
Em um desses dias fizemos um porteio de metade das coisas para baixo, até o acampamento da Hosteria Torres, para estender ao máximo as chances de pegar uma janela. Deixamos uma barraca montada lá com as coisas dentro e voltamos para cima. Uma noite dormimos na metade da moraina, em um pequeno terraço protegido por uma parede de pedras. Se a janela viesse no dia seguinte estaríamos bem perto da base da via. A vontade de escalar já era quase insana e o tempo estava se esgotando, assim como a comida, combustível, até a sanidade de certa forma. A vista daquele terraço era simplesmente incrível, mas em vez de um céu estrelado, o tempo voltou a fechar no final do dia, com nuvens baixas e vento forte.
Na nossa última tentativa (de qualquer forma precisávamos subir para pegar os equipamentos) o dia amanheceu nevando. Chegamos na base da via às 8 da manhã, o tempo estava estranho porque nevava, mas a neve não vinha de cima, em cima das torres o céu estava azul. Para oeste, em cima do Escudo, o tempo estava fechado e a neve era soprada lateralmente pelo vento. Ficamos lá um tempo. A impressão é que a frente estava se movendo de sudoeste para nordeste, quase que paralela às torres.
Limite – Até que ponto somos nós que escolhemos, eu não sei, mas ficou uma sensação que aquele lugar nos mostrou algo de grande, que ainda está sendo decifrado, que está relacionado à quanto acreditamos, à onde se encontram os limites, se é que existem. Naquela tarde uma janela perfeita se abriu, que iria durar 36 horas, mas já estávamos descendo definitivamente para a Hosteria Torres. Era difícil acreditar no dia calmo que fazia, nas cores do fim de tarde e no céu sem nenhuma nuvem de noite. Ficamos a maior parte do tempo em silêncio, sem compreender, sem pensar. O dia seguinte seria um bom dia para escalar…
Imprevisível, porém com alguns padrões gerais. Nessas latitudes extremas do hemisfério sul não há nenhum pedaço de terra no globo exceto a ponta da América do Sul (e a Antártica). Os ventos nessas latitudes circulam o planeta pelos oceanos, de oeste para leste. Áreas de baixa pressão (depressões) se formam constantemente sobre o oceano Pacífico e vistas por satélite tem o formato de ciclones que se movem em sentido horário. Por ter um movimento cíclico e ao mesmo tempo se deslocando para leste, a previsão se torna difícil.
Também pelo fato de que áreas de alta pressão (anti-ciclones) não são visíveis diretamente pelo satélite, porque são áreas sem nuvens, mas quando instaladas tendem a afastar ou atrasar o movimento de um ciclone, ou frente de baixa pressão. Observe as figuras ao lado. Na primeira vemos um ciclone de grande proporção sobre o Pacífico Sul se deslocando para leste.
Na figura 2 temos áreas de instabilidade e um ciclone entre a América do Sul e a Antártica. Na figura 3 o sonho de todo escalador que se encontra na Patagônia: uma área de alta pressão instalada sobre grande parte da região, impedindo a entrada das frentes de baixa pressão; em outras palavras uma janela perfeita. Note que é possível enxergar o gelo continental.
A precipitação é ainda maior nas montanhas porque as frentes chegam do oeste e são barradas pela cordilheira e quando passam já descarregaram toda a água, trazendo seca às planícies do leste da Patagônia, apenas vento.
Dicas gerais – É mais prático chegar ao parque vindo de Puerto Natales. Na cidade existem linhas regulares de ônibus que fazem o percurso até a entrada da Laguna Amarga. Também na cidade se encontra um escritório da Conaf, onde se deve dar entrada ao requerimento para a autorização de escalada. (No nosso caso chegamos por Calafate, e esse requerimento foi feito por um escalador chileno de Puerto Natales, após enviar para ele por correio a cópia dos passaportes meses antes da viagem).
Em Puerto Natales, pelo que outros escaladores comentaram no acampamento, encontra-se benzina facilmente e existem bons supermercados. O Chile porém é bem mais caro que a Argentina (janeiro de 2006), e comprar alguma coisa no parque só se for muito necessário. Um pão de forma no Acampamento Chileno estava custando US$ 5,00 (cinco dólares). Antes de sair do Brasil é preciso fazer um seguro de acidentes pessoais (para quem vai escalar). Fizemos um com validade de 2 meses que custou por volta de R$ 120,00. Sem esse seguro a autorização não sai.
A temporada para escalar na Patagônia vai de dezembro à março, porém tem-se verificado nos últimos anos que a ocorrência de janelas de tempo bom tem sido maior no mês de fevereiro. O escalador Steve Schneider, que alguns anos atrás escalou em solitário as Torres Norte, Central e Sul em uma puxada única de aproximadamente 54 horas, estava lá esse ano também, e na virada do mês de janeiro para fevereiro, com o tempo ainda fechado, animou à todos dizendo Esse é o mês, esse é o mês!. A primeira janela de fevereiro foi a que pegamos indo embora, e depois verifiquei pelo satélite que teve outras duas ou três, totalizando mais do que em janeiro.
Uma dica interessante do Steve, após várias temporadas no Paine; se o cume do Fortaleza estiver coberto, atenção, mas se o cume do Escudo estiver coberto, cuidado!
Na Torre Norte a via de ascensão clássica é a Monzino. Toda em livre a via percorre a aresta sul, graduada em 5.10 (sexto grau). Na Torre Central se encontra uma das vias mais clássicas na Patagônia, a Bonington-Whillans (D6 VII A1). Tanto a Monzino como a Bonington-Whillans são acessadas pelo lado oeste. Uma via para puxar os limites, na face leste da Torre Central, é a Riders on the Storm, com mais de 1000 metros de parede (D7 IXa A3). Aberta em janeiro de 1991 pelos alemães Bern Arnold, Peter Dittrich, Wolfgang Güllich e Kurt Albert, a via teve a sua segunda repetição (terceira ascensão) este ano, em fevereiro, por um time belga. O Cerro Aleta de Tiburón, acessado pelo Vale do Francês, também oferece boas escaladas em rocha, de dificuldade moderada.
Outras escaladas na região
El Chaltén (Argentina)
Aproximadamente 120 km ao norte do Paine (em linha reta) se encontra o local mais clássico de escalada na Patagônia, os cordões de montanhas onde estão localizados os Cerros Fitz Roy e Torre. A cada ano que passa um maior número de brasileiros se interessa por estas escaladas (que incluem Ag. Poincenot, Ag. Guillaumet, Ag. Saint Exupery, Ag. Mermoz, El Mocho, entre outras). Mesmo esperando mais do que escalando, a Patagônia tem uma intensidade que deixa uma marca, e exerce uma atração que nos faz querer voltar.
Contatos
CONAF
Puerto Natales OHiggins 584 tel: (56) (61) 41 14 38
Santiago Av. Bulnes 285 tel: (56) (2) 390 0125
E-mail: magallan@conaf.cl
Parque Nacional Torres del Paine tel: (56) (61) 69 19 31
E-mail: torres_paine@hotmail.com
Este texto foi escrito por: Filippo Croso
Last modified: setembro 27, 2006