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Vitória africana no revezamento

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O queniano David Cheruiyot fecha o revezamento para a equipe africana (foto: Fernanda Paradizo)
O queniano David Cheruiyot fecha o revezamento para a equipe africana (foto: Fernanda Paradizo)

Os africanos confirmaram o favoritismo na disputa da 3ª Maratona BR de Revezamento, que aconteceu neste domingo, 19 de maio, no Aterro do Flamengo, na cidade do Rio de Janeiro, e cruzaram a linha de chegada em 1º lugar, com o tempo de 2h03min36s.

Apesar do forte calor e da alta umidade, condições não muito favoráveis a bons resultados, o selecionado africano dominou a prova do começo ao fim e estabeleceu o novo recorde do percurso, faturando a premiação extra de US$ 10 mil (cerca de R$ 25 mil) que os organizadores disponibilizaram para a primeira equipe que conseguisse correr os 42,2 quilômetros abaixo das 2h06min54s.

Para o queniano David Cheruiyot, de apenas 21 anos, que chegou a morar alguns meses em São Paulo, vencendo várias corridas do país, a felicidade só não foi maior porque a equipe não conseguiu ficar também com os US$ 50 mil (cerca de R$ 125 mil) que estavam destinados para quem finalizasse o percurso antes das 2 horas de prova.

“Tentamos correr o mais rapidamente possível e bater os dois recordes, mas o das 2 horas ficou difícil. Mesmo assim, estou feliz com a vitória”, disse o atleta, que teve como companheiros de equipe o ugandense Godfrey Nyombi, os marroquinos Haman Larbi e Mohammed Habassa, o queniano Philimon Kipkering, além de Patrick Ndayisenga e Aloys Nizigama, ambos do Burundi.

A equipe do Cruzeiro, formada por Valdenor Pereira dos Santos, Hudson Ferreira Lemos, Rômulo da Silva, Nestor Garcia, Genilson Silva, Paulo Alves dos Santos, Lindomar Ribeiro e Wendel Cruz, ficou com a 2ª colocação, finalizando a prova em 2h04min51s, tempo também inferior ao antigo recorde do percurso. “Deixamos que eles escapassem no começo da prova e daí ficou difícil recuperar. Mas temos que reconhecer que o clima estava quente e o adversário era muito forte”, comentou Valdenor, que teve a missão de fechar o revezamento para os brasileiros.

Os portugueses, que já venceram por duas vezes no Brasil uma prova de revezamento disputada em São Paulo no mesmo formato, desembarcaram no Rio de Janeiro com atletas experientes, na esperança de quebra dos dois recordes. Para o tetracampeão europeu de cross-country Paulo Guerra, o forte calor fez com que a equipe não conseguisse impor o ritmo necessário e terminasse a prova em 3º lugar, com o tempo de 2h06min17s (também abaixo do antigo recorde). Domingos Castro, Eduardo Henrique, Alberto Chaica, Alberto Maravilha, Luís Jesus, Paulo Gomes e Rui Borges completaram a equipe.

Este texto foi escrito por: Fernanda Paradizo

Last modified: maio 19, 2002

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