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Vocabulário técnico

adrenalina: hormônio produzido pela parte medular das glândulas supra-renais, e que tem numerosos efeitos no organismo (circulatório, metabólico e outros)

aerovias: estradas aéreas

aff: accelerated free fall

ai: aluno em instrução

aluno em instrução: pára-quedista que ainda está sob supervisão dos seus instrutores

área de creeping: área onde ficam carrinhos para simular queda livre

atenção focalizada: capacidade de concentração no que se está realizando

aterragem: pousar, aterrizar

biruta: é um equipamento que indica a direção do vento, fica na área de pouso. Encontrado geralmente em aeroportos. (a parte maior da biruta é onde direciona o vento, é de onde ele vem)

blue holes: freqüentemente, em dias térmicos, encontramos áreas com nenhuma nuvem. Estas áreas são propriamente chamadas de “blue holes” (buracos azuis). Invariavelmente, é melhor contornar um “blue hole” do que atravessá-lo, se possível. Se o dia estiver com o céu todo azul você percorrerá uma grande área de ar descendentes antes de encontrar uma provável fonte térmica

bom salto: palavra dita entre os companheiros de salto antes do embarque, desejando boa sorte, ou seja, que salte com segurança e se divirta.

boogies: encontros de pára-quedistas para realizarem saltos

box position: posição básica de queda livre, quando o corpo se encontra selado com a cabeça para cima, as pernas abertas formando um ângulo da largura dos ombros, os braços para frente, 90º com o tronco, o antebraço 90º com o braço e os joelhos dobrados, a quase 45º

briefing: praticar no solo o que deverá ser executado no durante o salto

brisas: vento fraco e suave, constante.

cb (cumulus nimbus): nuvem gigantesca com ventos de 200km/h com pedra de gelo e temperatura abaixo de zero

cg: centro de gravidade

“capotar”: (jargão) perda de estabilidade durante o salto

categoria “A”: pára-quedista com mais de 20 saltos, é primeira de uma série de cinco categorias (A, B, C, D e E), quando o pára-quedista torna-se independente dos seus instrutores.

check: onde o pára-quedista confere totalmente o seu equipamento

cirrus: nuvens espalhadas, camada fina, riscada no céu azul

cypres: dispositivo de abertura automática do reserva

dda: dispositivo de abertura automática

debriefing: revisão completa de um salto já realizado, feita pelos participantes

dorso: ficar de costas durante a queda livre

fql (ou tr): trabalho relativo ou formação em queda livre

full stool: frear o velame

fxc: marca de disparador automático de pára-quedas

god: ou sky god: (jargão) pára-quedista com muita experiência ou que se acha muito experiente

grip: contato físico durante o salto. As saliências do macacão destinadas a facilitar o contato também leva este nome

hand deploy: sistema avançado de comando do pára-quedas, pode ser tipo throw-out ou pull out

hover: durante a queda livre cair numa coluna imaginária de ar sem deslocamentos horizontais

jm: jump master

“levar uma vaca”: (jargão) o mesmo que capotar

“manicaca”: (jargão) pára-quedista com pouca experiência

no contact: permanecer próximo de outro pára-quedista em queda livre, porém sem contato físico

ps: ponto de saída lançamento da aeronave

ql: queda livre

rigger: técnicos autorizados para a dobragem do pára-quedas. O pára-quedas reserva só pode ser dobrado por um rigger

sinalizar: avisar que está consciente da altura ou prestes a comandar

tr (ou fql): trabalho relativo ou formação em queda livre

trv: trabalho relativo de velames

vela ou velame: quando o pára-quedista fala especificamente do tecido do pára-quedas

vento relativo (vr): deslocamento de ar criado por um corpo em movimento

wave off: sinalizar o término do salto cruzando os braços acima da cabeça, dando aviso de comando

wrap: enrosco de velames. Comum acontecer na modalidade TRV (Trabalho Relativo de Velame)

weather holds: suspensão temporariamente dos saltos em virtude das condições de tempo

Este texto foi escrito por: Romena Coelho