Equipe busca tricampeonato (foto: Divulgação/ FMA)
A 6ª edição da Volta à Ilha de Santo Amaro de Canoas Havaianas está próxima, e acontece no domingo, dia 16 de março, com largada e chegada na Ponta da Praia, em Santos (SP), em frente ao Aquário Municipal.
A prova terá percurso total de 75 quilômetros revezando entre trechos de costa, rio e até no Porto de Santos. Cada equipe será formada por nove participantes na canoa e mais três de revezamento no barco de apoio.
A atual equipe bicampeã e detentora do recorde, a equipe TriboQPira, está preparada para o desafio e espera quebrar seu próprio recorde, remando abaixo de seis horas, além de irem atrás do tricampeonato.
O time até fez seletiva para saber quem iria no ‘barco principal’. Temos 12 componentes e avaliamos todos que estavam em melhores condições. Nossa meta é chegar ao tri e bater o nosso próprio recorde, remando abaixo de seis horas, afirmou o capitão Felipe Neumann, que também tem a função de leme da embarcação.
Profissão e paixão – A equipe é formada ainda por Luis Gustavo, Jeferson Libório, Kadu Zaidan, Thiago Airas, Alex Levorin, Alessandro Matero, Marcos Mendes, Renato Inácio e Celso Filleti, que se divide entre as remadas e seu consultório veterinário na cidade. Aos 43 anos de idade, ele está no esporte desde 2003, e além de um grande nome individual, é tricampeão master da Rio Vaa, prova internacional realizada no Rio de Janeiro.
Remar é um prazer, uma terapia. No ano passado, remei 330 dos 365 dias. Isso porque retirei a vesícula biliar (colecistectomia) e o médico pediu que eu ficasse 120 dias parado. Tirei o zero e deu menos de duas semanas, brincou. Identifico-me com a água. É pura energia. Sinto falta quando fica um só dia sem remar, completou o atleta e veterinário.
Filleti ainda conta que a preparação segue forte e intensa para a Volta à Ilha de Santo Amaro. O nível está aumentando muito e a cada ano fica mais difícil. Por isso, treinamos muito. Se o mar permitir, vamos remar para baixar das seis horas. Nossa grande vantagem é que todos treinamos. Somos em 12 e ninguém é melhor do que o outro, disse. Celso conta também que antes de cada disputa há uma seletiva com tomadas de tempo entre os integrantes da equipe para ver quem está melhor.
Este texto foi escrito por: Webventure