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Volta ao mundo – Pio e Dri: quarta fase

O Cambodja é m país que realmente, como um amigo nosso falou, é uma
aventura. Para percorrermos uma estrada de aproximadamente 150 km, demoramos 5 horas num calor infernal em um ônibus bem velhinho. Mas tudo valeu muito a pena, pois a pérola que este país guarda é valiosíssima, chama-se Angkor.

Angkor é uma cidade que foi construída entre o século IX e XV e que tem mais de 50 km de ruínas (é a maior concentração de templos do mundo). Apesar de serem ruínas tão antigas, conserva uma riqueza de detalhes incrível.

Andamos de moto um dia todo desde às 05h da manhã até quase 19hs e ainda assim não vimos um terço de tudo. Um dos principais templos, e que tem o mesmo nome da cidade “angkor wat”, é magnífico. Podemos ver nas suas paredes esculpidas milhares de imagens de mulheres, como se estivessem dançando a dança que hoje É tradicional na Tailândia e milhares e milhares de outras esculturas e imagens tão perfeitas que nos deixou boquiabertos.

O engraçado foi que só soubemos destas ruínas aqui na Tailândia e diante de tantos relatos nos dizendo que esta seria considerada uma das maravilhas do mundo, foi que resolvemos visitá-la e realmente podemos dizer que é imperdível. Na realidade o Camboja, durante muitos anos, viveu tantas guerras e esteve fechado para o mundo e por isso não tivemos noticias desta maravilha.

Foram 20 anos de guerra e na época de 74 a 79 um khmer (chefe de estado)matou cerca de 2 milhões de khmers (o nome da pessoa que vive no Cambodja). O país é bem pobre, mas tem um povo muito amigo, simpático, e cheio de vida. Depois da guerra do Vietnã, a sobremesa que sobrou para eles foram 5 milhões de minas explosivas até hoje ainda enterradas. Tem muita gente de pernas amputadas esmolando nas ruas, além de crianças. O dinheiro no Cambodja se chama riel.

Este texto foi escrito por: Pio e Dri