O casal Pio e Dri curtem a volta ao mundo. (foto: arquivo pessoal)
Pós Sidney – Por aqui está tudo muito bom. Depois de Sidney, com andanças e passeios por algumas praias próximas fomos para uma praia show na costa leste, ao norte de Sidney, há aproximadamente 12 horas. Esta é uma praia maravilhosa, cheia de galera, agito e gente bonita (e malucos). A praia é para a Austrália mais ou menos o que Maresias é para os paulistas, ou seja, muito boa.
Por lá fizemos absolutamente nada. É só praia e sol e mais praia e mais sol e à noite, balada. Uma curiosidade em relação às praias da Austrália é que os australianos não têm coqueiros como nós, mas pinheiros. Depois, em Sidney, fomos ver um festival de animação (HQ) e o mardi grass (carnaval gay), com uma parada que reunia cerca de 20.000 gays desfilando fantasiados. Foi bem legal, as ruas ficaram cheias de gente para assistir.
Agora estamos em Cingapura, que nos surpreendeu muito, pois é uma ilha com cerca de 3 milhões de pessoas, que conseguiu sua independência só há 37 anos, após ser sugada por Inglaterra, Japão e Malásia. É um país extremamente desenvolvido, limpo e seguro. Impressionante a modernidade. Eles vivem de tradings e comércio para todo o lado da Ásia. Quando você desce no aeroporto já vem carimbado no seu cupom de visto (qualquer trafico de drogas significa pena de morte).
Visitamos muitos templos (budistas, hindus e japoneses) e mesquitas. Aqui existe uma mistura muito grande de raças e de religiões. Hoje fomos a um templo hindu onde estava tendo um culto e pudemos assisti-lo. Foi muito diferente e interessante. Eles adoram vários e vários deuses (macacos, porcos, ratos e etc). Neste culto eles banhavam as estátuas dos deuses deles com suco de frutas e leite, e depois de algumas prostrações, ao som de uma música muito diferente tocada ao vivo, eles fazem distribuição de comida.
Todos os templos são muito diferentes uns dos outros e muito diferente do que nós conhecemos também. Os mais exóticos são os hindus, que são enfeitados por dentro e por fora com os deuses (corpos de homem com cara de animal), muito coloridos. Amanhã vamos para a Malásia, que não estava no roteiro.
Malásia – A Malásia é o seguinte: são 13 estados, nove sultões, um monarca – monarquia parlamentar; 80% das mulheres com lenço na cabeça (islamismo muito forte por lá). Um fato curioso a respeito da Ásia como um todo: os banheiros nao têm papel higiênico; a higiene pessoal é feita com a mão esquerda em um chuveirinho ou baldinho d’água, por este motivo, toda vez que se cumprimentar alguém ou dar e receber qualquer coisa tem que ser com a mão direita.
Outra coisa em relação aos banheiros é que eles não tem vaso sanitário, mas sim uma outra louça que fica direto ao nível do chão, como se fosse um buraco mesmo, sendo que é necessário ficar de cócoras para se usar o banheiro. Isto sim é uma diferença cultural!
Na Malásia, nossa impressão foi excelente em relação às pessoas, sempre muito amáveis e não tão boa quanto à limpeza, mas nada muito diferente do centro de São Paulo ou Rio de Janeiro. Visitamos uma cidade histórica na costa leste da Malásia, mais ao sul, que se chama Melaka. Nada de impressionante, a não ser que lá vimos ruínas de monumentos das 4 colonizações que a Malásia teve: portuguesa, depois germânica, em seguida inglesa e japonesa e depois inglesa novamente, até conseguirem a independência, há 45 anos.
Mais curiosidades – Também andamos de rickshaw (aquelas cadeirinhas puxadas por bicicletas ou pessoas) e depois fomos para Kuala Lumpur, que é uma cidade toda moderna com altos prédios de vidro, inclusive o mais alto prédio do mundo, o Petronas Twin Towers, o qual fomos visitar, é claro. Também vimos muitos tempos japoneses, chineses, budistas, hindus e mesquitas. Por aqui a religião é muito forte, seja ela qual for. Não tem como passar desapercebida.
Um passeio que foi curto, mas nos impressionou, foi em Kuala Selangor onde durante a noite fomos passear de barco por um rio no qual nas bordas dele a concentração de vaga-lumes é tão grande que as árvores parecem árvores de natal. São bilhões de vaga-lumes. Este tour foi sensacional, ficamos bobos.
Depois fomos para outra cidade histórica, Penang, que é uma ilha, mas
também não encontramos nada de mais. Hoje estamos na Tailândia e agora sim estamos encontrando a Ásia que nós imaginávamos. Mas depois a gente conta, pois chegamos hoje. Só pra aguçar: dentro de alguns dias vamos visitar a praia onde o Leonardo di Caprio filmou “A Praia”, Ko Phi Phi.
Este texto foi escrito por: Pio e Dri