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Volta de Santa Catarina de MTB abre categoria para amadores

Redação Webventure/ Biking

Pelotão pelas estradas de SC (foto: Luiz Doro / Divulgação evento)
Pelotão pelas estradas de SC (foto: Luiz Doro / Divulgação evento)

A tradicional Volta a Santa Catarina de Mountain Bike abre, pela primeira vez, uma categoria para os ciclistas amadores. A competição começa e termina em Joinville (SC), entre os dias 23 e 26 de junho (feriado de Corpus Christis).

Colonizada por alemães, a região no Sul do país é composta por pequenas propriedades rurais de plantações de arroz e banana, além de florestas, montanhas e riachos de águas cristalinas.

Os ciclistas da nova categoria (chamada light) pedalarão 132 quilômetros a menos que a profissional (endurance): 162 e 294 quilômetros, respectivamente. “Eu acho muito legal porque atrai mais competidores para o MTB” diz o campeão brasileiro Ricardo Pscheidt sobre a nova categoria. Ele participará da competição.

Para a organização, esta é uma forma de ampliar o evento aproveitando a infraestrutura já existente. “Quanto maior o número de participantes, maior é a visibilidade”, diz João Carlos de Andrade, presidente da Federação Catarinense de Ciclismo (FCC).

Dia a dia
João também explica que as duas largadas serão no mesmo horário, mas em blocos separados. E que, num determinado trecho já na primeira etapa, os caminhos se separam. Neste primeiro dia, os atletas fazem o circuito de Piraí, com os amadores pedalamdo 29,8 quilômetros e os profissionais 59,6.

No dia seguinte, ambas as categorias terão de enfrentar 77,5 quilômetros, subindo cerca de mil metros de altitude pela Serra da Dona Francisca. “Essa uma das etapas mais bonita. Uma boa escalada, com diversos pontos marcantes para os atletas”, conta o experiente Ricardo.

No terceiro dia o objetivo é chegar a cidade de Schroeder, conhecida pelos seus belos jardins. Os amadores dessa vez percorrem 29,1 quilômetros e os profissionais 41,5.

Já a última etapa terá o mar como pano de fundo: os ciclistas seguem até a cidade de Garuva, passando pela beira da Baia de Babitonga. Nesta etapa, os lights encaram 31,2 quilômetros e os endurances 117,2 quilômetros.

Esta é uma das poucas corridas por etapas no Brasil (quatro dias, com descanso noturno) e conta pontos para o ranking brasileiro da modalidade. Para Ricardo, a maior dificuldade deve ser o frio. “Espero que não chova”, diz. E, como o vencedor só é conhecido depois da soma dos tempos dos quatro dias, há um suspense até os últimos minutos da competição para saber quem sobe ao lugar mais alto do pódium.

Este texto foi escrito por: Amanda Nero

Last modified: junho 14, 2011

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