Segundo Marito a Olimpíada precisa de renovação (foto: Divulgação)
Se depender dos apaixonados por wakeboard no Brasil a resposta é sim. Atletas, praticantes e organizações ligadas à modalidade estão se dedicando para incluir o esporte na Olimpíada de 2020. Acaba de ser lançada a campanha Eu curto #wake2020, que será divulgada em todas as competições realizadas pela Associação Brasileira de Wakeboard (ABW).
Mais sete modalidades, como escalada esportiva, kung-fu e beisebol, também estão na disputa para se tornarem olímpicas. A decisão será em 2013, junto com a divulgação da próxima sede dos jogos, que acontecerá após a edição brasileira.
Acredito que o wake tenha grandes chances por ser popular e crescente no mundo todo, diz Mario Manzoli, o Marito, presidente da ABW. Além disso, é plástico, bonito de assistir e jovem. A Olimpíada precisa disso, de renovação.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) avalia os esportes seguindo 33 critérios, como tradição, popularidade e custos. Para se tornar olímpico, eles também devem ser praticados nos cinco continentes.
O wake já atende à exigência, com 415 cable parks (parques onde o atleta é puxado por cabos para realizar as manobras) espalhados pelo mundo. A estimativa da Federação Mundial de Esqui e Wakeboard (IWWF) é que até 2020 esse número cresça para 650.
Este texto foi escrito por: Ana Ferrareze
Last modified: maio 29, 2012