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Zé Helio é o mais rápido do Rota Maranhão


Zé Helio continua na frente (foto: André Chaco/ www.webventure.com.br)

Zé Helio voltou a ser o mais rápido no Rota Maranhão, etapa de abertura do Campeonato Brasileiro de Cross-country. O piloto fez o melhor tempo também no prólogo, ontem. Debaixo de muita chuva, os competidores fizeram o trecho entre São Luís e Barreirinhas, de pouco mais de 300 quilômetros, sendo 186 cronometrados.

Segundo o resultado sem penalizações, Zé Helio foi mais de seis minutos mais rápido que o segundo colocado, Thiago Fantozzi. Em terceiro ficou Rodolpho Mattheis, seguido por Leandro Pereira. Juca Bala foi o quinto. O dia foi marcado por fortes chuvas, que alagaram grande parte do terreno, de estradas de terra e trechos com areia.

Jean Azevedo teve problemas em sua moto logo aos sete quilômetros de especial. “O Geraldo [mecânico] está tentando arrumar, mas ainda não tenho certeza se poderei continuar na prova”, lamentou o piloto, atual campeão brasileiro.

Quadris – Entre os quadriciclos, Carlos Collet estreou o primeiro modelo Renegator 4×4, com 800 cilindradas, da Cam-am, e terminou o dia com 20 minutos de vantagem para o segundo colocado, o uruguaio Luis Henderson. Robert Nahas foi o terceiro.

Collet tem o único 4×4 da prova. “Foi um dia perfeito. Caiu uma chuva forte e ele foi muito bem na água. É a primeira vez que ando com ele em uma prova”, comemorou. Outros competidores acreditam que a briga é desleal. “Acho que deveríamos ser divididos em duas categorias, 4×4 e 4×2, é muita diferença”, disse Robert Nahas.

Para o piloto terceiro colocado, o dia não foi muito bom. “Encalhei três vezes, foi cinematográfico, não tinha como sair sem ajuda de outros competidores. Chegou um momento em que o Luis Henderson, eu e mais um competidor passamos a andar juntos, para um ajudar o outro”, comentou o piloto. “Sinceramente foi um dia chato. Bem diferente do que deveria ser uma prova de velocidade. Nessa época do ano chove muito aqui e o piso fica completamente alagado. Chega a ser perigoso andar aqui e tentar ir rápido”, disse Nahas. O piloto Ricardo Purri chegou a encalhar 15 vezes durante a especial. Às 20h alguns pilotos ainda estavam no caminho até Barreirinhas.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa