Não foi só a eletrizante descida do Zambeze que encantou o brasileiro Newton Nagumo na viagem à África. Fotógrafo amador, ele flagrou cenas que só viu em filmes e, quando muito, no zoológico. A proximidade dos animais selvagens, a paisagem da savana e a cultura local impressionaram o rafteiro, que fez um safari junto com outros turistas em alguns parques do país.
“Tínhamos algumas recomendações básicas a seguir. A primeira era a roupa em cor cáqui, bege. Sempre pensei que isso fosse frescura, mas é importante por causa do calor e para que você não se destaque muito na paisagem”, conta Newton.
A emoção de ver o primeiro leão, ele não esquece. “Foi um susto. O carro é todo aberto e o guia deixou o motor desligado. Você pensa: se o bicho resolver nos atacar, adeus!”
Não houve ameaças quando o brasileiro arriscou-se a fazer parte do safari a pé. “Engraçado, todos os animais sumiram, eu não vi nada. E olha que eles sempre se aproximavam quando estávamos no carro. Dizem que no inconsciente dos animais, o homem a pe é caçador; de carro é turista.”
Newton pretende voltar à África mais vezes. “O Zimbábue é só um país nesse imenso continente. Quero voltar e conhecer agora o norte africano”, planeja.
Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira
Last modified: outubro 6, 1999